Sabe-se que 9 em cada 10 recém-nascido sofrem de alterações que podem e devem ser avaliadas e tratadas por um Osteopata.
Indicações:
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Refluxo
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Cólicas
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Constipações intestinais (intestino preso)
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Torcicolo congênito
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Dificuldade na sucção/alimentação/amamentação
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Disfunções respiratórias
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Irritabilidade, choro excessivo, problemas de sono
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Plagiocefalia (deformidade craniana / ”cabeça chata”)
De acordo com a Osteopatia pediátrica, bebês e crianças podem sofrer das mesmas queixas/dores dos adultos, porém como não sabem falar ou se expressar corretamente simplesmente irão chorar ou se mostrar irritados, apresentar problemas de sono ou na alimentação, demonstrando que algo está “errado” em seu organismo, e essas crianças podem ser beneficiadas pelo tratamento osteopático.
A atuação do Osteopata na pediatria é bastante conhecida na Europa, fazendo parte de uma equipe multidisciplinar o profissional osteopata participa do acompanhamento de mãe e bebê durante todo período gestacional, no parto e pós parto. Depois durante seu desenvolvimento o bebê visita não apenas o médico pediatra mas também o Osteopata.
Já no período intrauterino o bebê pode sofrer com algumas disfunções, isso pode ocorrer em caso de uma gestação múltipla (onde o espaço fica reduzido),bebês grandes, ou mal posicionamento dentro do útero, dentre outras situações. Para a Osteopatia Pediátrica, o momento do parto pode ser considerado como um “primeiro traumatismo”, por ser muito rápido ou muito demorado, ou ser auxiliado por instrumentos como fórceps e ventosas, bem como a cesariana. Portanto, todas essas situações podem gerar disfunções no bebê.
Um estudo feito com 1250 recém-nascidos pela Dra. Frymann, nos Estados Unidos, demonstrou que apenas 11% tinham uma mobilidade craniana livre e saudável. Os demais 89% apresentaram algum tipo de alteração do movimento craniano, 58% sem sintomas, 17% com sinais de irritação do sistema nervoso central (SNC) e 12% com dificuldade respiratória, ou seja, durante o nascimento pode haver compressão do crânio, favorecendo as disfunções.
A Dra. Viola Frymann, na época diretora do “Osteophatic Center for Children” disse que: “As tensões músculo-ósseas que suporta o neonato durante o nascimento podem causar problemas durante sua vida inteira. Reconhecer e tratar estas disfunções no período que segue imediatamente ao nascimento representa uma das fases mais importantes, se não a mais importante, das fases da medicina preventiva na prática da Osteopatia.”
Na primeira sessão o profissional Osteopata investiga toda a história gestacional e trabalho de parto para fazer as correlações clínicas necessárias. O tratamento acontece por meio de técnicas manipulativas suaves que buscam equilibrar as tensões que possam estar afetando o equilíbrio natural do corpo. Quanto antes o tratamento for iniciado melhor, porém mesmo que tardio o tratamento traz bons resultados. As sessões duram cerca de 50 minutos a 1 hora e o intervalo entre as sessões varia de 7 a 15 dias inicialmente e vai sendo aumentado até o momento da alta.
